The Cartier Award 2010

Atenção jovens artistas!

The Cartier Award 2010

The Cartier Award for emerging artists living outside the UK is a major initiative by Frieze Projects in collaboration with Gasworks and sponsored by Cartier.

Artists are invited to propose a new work to be realised at Frieze Art Fair 2010, which will be produced under the auspices of Frieze Projects. Proposed works may take the form of site-specific installation; performance; film; video or print work.

The Cartier Award is open to non-UK-based artists within five years of graduating from an undergraduate or postgraduate degree, or under 30 years of age.

The recipient of the prize will have the unique opportunity to present their work at Frieze Art Fair 2010 to a major international audience. Additionally the prize will cover production costs of up to 10,000 GBP, an artist’s fee, per diems, travel expenses and a studio residency at Gasworks in London from August to October 2010.

Applicants will be judged on the innovative nature of their proposal and its suitability for realisation at Frieze Art Fair.

The selection committee for 2010 is Roger Hiorns (Artist); Grazia Quaroni (Curator, Cartier Foundation for Contemporary Art); Catalina Lozano (Residencies Co-Ordinator, Gasworks); Sarah McCrory (Curator, Frieze Projects).

The deadline for applications is 4 January 2010. For full details of the award and an application form please see: http://friezefoundation.org/cartier

IV CONVOCATORIA MULIER, MULIERIS

Na onda neo-feminista pró Geyse e contra a UniTalebananas, segue esta convocatória unissex dedicada ao sexo rosa choque-nada frágil:

IV CONVOCATORIA MULIER, MULIERIS 2010

La celebración del Día Internacional de la Mujer es el marco en el que se organiza la IV Convocatoria Mulier, mulieris. Un año más, este certamen se concibe como una plataforma para la reflexión y el diálogo en torno a las mujeres, cuyo propósito es facilitar un espacio para la creación artística vinculada a temas como la identidad de género, la discriminación, la igualdad, la autonomía, los logros alcanzados o los desafíos futuros.

Esta convocatoria nace con vocación de pluralidad; está abierta a artistas de ambos sexos que se cuestionen el status de lo femenino, a la utilización de cualquier medio expresivo que implique una creación plástica (pintura, fotografía, vídeo, escultura, conjunción de varios medios, etc.), así como al tratamiento del tema desde una perspectiva personal o global.

+ info  http://www.mua.ua.es/expo_temp/mulier_mulieris_10/index.php

Carta à Geisy por Ana Paula Padrão

Carta à Geisy

Por Ana Paula Padrão

Acabo de ler, aliviada, a decisão do reitor da Universidade Bandeirante, a Uniban, que revogou comunicado do conselho da própria universidade de expulsão da aluna Geisy Arruda.

Achei que só me restasse esperar, vestida com minha burca, comprada no Afeganistão, a chegada dos Talebans tupiniquins. Ora, se estavam devidamente cacifados por uma instituição de ensino que deveria alimentar e disseminar na sociedade a tolerância, o respeito e outros valores democráticos, os jovens donos da moral certamente invadiriam em seguida o sambódromo para cobrir as Evas e acabar com aquela pouca vergonha.

De qualquer maneira, é preciso pensar sobre o que levou o conselho de uma universidade, que se supõe formado de pessoas esclarecidas e cultas, a acusar a aluna Geisy de ter tido uma “atitude provocativa, que buscou chamar a atenção para si por conta de gestos e modos de se expressar”. Se é assim, pensei comigo ao ler o texto, já em antecipação aos novos tempos: o que seria das praias brasileiras, quando os arautos dos bons costumes se alastrassem, primeiro pelas demais universidades, depois pelos prédios públicos, até chegarem aos locais de aglomeração popular, gritando às mulheres, chicote nas mãos, que se cubram em nome da ética?

Sim, em nome da ética, foi como justificou o conselho da Uniban a atitude de seus alunos, descrita pela nota oficial por eles divulgada, como uma “reação coletiva de defesa do ambiente escolar”.

Um arrepio percorreu minha espinha. Certamente seria eu cosiderada – por eles, os justiceiros da dignidade – inadequada aos padrões desejáveis. Não que eu saia por aí de vestido cor-de-rosa curto – meu implacável senso crítico me diz que já passei da idade. Mas um corpo docente que não admite conviver com uma saia alguns centímetros acima dos joelhos, o que achará então de uma mulher que utiliza seus melhores atributos – a inteligência, a capacidade de articulação, a cultura – para com isso declarar-se independente do julgamento de um homem que diga a ela com que roupa ir aonde quer que seja?

Ler a delirante nota do conselho da Uniban faz meu estômago revirar. A aluna Geisy Arruda, que cumpria com suas obrigações curriculares e pagava suas mensalidades em dia teria sido expulsa “em razão do flagrante desrespeito aos princípios éticos da dignidade acadêmica e à moralidade”. Se é isso que eles escrevem, imagino o que pensam e comentam entre si sobre uma aluna que tem todo o direito de fazer suas próprias escolhas.

Ninguém tem que achá-las bonitas, corretas, louváveis, exemplares. Mas, se já não estamos mais na idade do obscurantismo, nem em Cabul, todos temos sim, que respeitá-las. Se foi esse sentimento que motivou o reitor da Uniban a reavaliar a decisão de seu conselho, loas a ele! Mas que a história toda é assustadora pela quantidade de preconceito envolvida, não há dúvida.

http://blogs.r7.com/jornal-da-record/2009/11/09/carta-a-geisy/

MICRO-SAIA JÁ!!!!

O Brasil é um país estranho, muito estranho…  O caso de Geyse, a jovem atacada e achincalhada, e que agora finalmente foi expulsa do curso de turismo da UNIBAN, não seria tão bizarro se não fosse o Brasil um país supostamente laico e dado a todo tipo de despudoramento por exemplo, durante a maior festa da carne do mundo, o Carnaval Nacional.

Tetas e bundas transbordam das capas de jornais e telejornais nos horários mais nobres durante o período momesco, mas durante os outros 360 dias do ano, o brasileiro é falso-moralista até o último fio de cabelo. Somos contra tudo que é pecaminoso e horrível: contra o aborto, contra o uso de células-tronco (esse safou-se por pouco), contra o casamento gay, contra a adoção de crianças carentes por casais gays, contra a legalização da popularíssima e rentável maconha, mas somos a favor das armas em mãos civis – que é prá todo o mundo poder matar o bandido na hora do assalto.

No Brasil tem prostituição infantil a rodo, enquanto que nossas meninas aprendem a rebolar de shortinho, se maquiar direitinho e a usar saltinhos, antes mesmo dos 6 anos de idade. Os meninos aprendem que homem não chora, que mulher é tudo cachorra e que um tapinha não dói. E assim a gravidez acontece, de pai desconhecido, antes dos 14 anos. Nas escolas de ensino podre e pedagogia anacrônica, ter aula de educação sexual e direitos humanos é luxo.

E no meio desse cenário estranho a Geyse, uma universitária de 20 anos, usando vestido sensual, é acusada de seduzir meia faculdade ao causar alvoroço nos garotos, seus colegas de classe média, que estavam doidos prá pegar “aquela vagabunda”. A imoral aluna foi expulsa desse templo de decoro que é a UNIBAN, instituição de ensino superior na caipira São Bernardo do Campo, São Paulo.

Conheço uma mulher, hoje com 70 anos, que quando jovem foi estuprada por dois colegas que lhe deram uma carona. Eles mesmo disseram que não a respeitariam por que, afinal, ela era muito extrovertida e brincalhona – e isso só podia ser sinal de que ela estava afim de dar.

Para a aluna da UNIBAN, parece que a lição ainda é a mesma: Em entrevista ao blog do jornalista Josias de Souza, o advogado da reitoria da Uniban, Décio Lencioni Machado, disse que a aluna “sempre gostou de provocar os meninos. O problema não era a roupa, mas a forma de se portar, de falar, de cruzar a perna, de caminhar”.

A mulher estuprada tornou-se anos depois uma intelectual, militante feminista pró-aborto. E à aluna atacada, chamada de puta por um coro de uns 500 jovens entre homens e mulheres, qual poderá ser o seu futuro?

Geyse, querida, a você só resta botar a boca no trombone vestindo a roupa que quiser.  Micro-saia já!!!

Petição:

http://www.petitiononline.com/unitalib/petition.html

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EM São Paulo

SAIA
CHAMADA ABERTA

Ação de repúdio à animalice sexista, ou o estopim da barbárie.
http://www.youtube.com/watch?v=e0iZmImcuNg

No dia 13, pretendemos agrupar o maior número de mulheres e homens trajando
minissaias com uma pequena aparelhagem de som portátil e realizar ações
estéticas junto ao campus da Universidade dos Bandeirantes. Devido à existência
de catracas, pretendemos utilizar ou dos botecos da rua ou ligar aparelhagem
direto de um automóvel (alguém descola um gerador?)
Algumas canções já foram cotadas para a discotecagem, tais como “Geni e o
Zepelim” de Chico Buarque e a obra completa da MC Chuparina entre outras para
enaltecimento da delicadeza e da putaria.

POR FAVOR TRAGAM PANFLETOS, POSTERS, TEXTOS, SONS, MINISSAIAS, FOTOS, CORPOS E
ENERGIA.

SEXTA-FEIRA 13 em homenagem a todas as bruxas.

LOCAL DO CAMPUS:
Av. Dr. Rudge Ramos, 1.501 São Bernardo do Campo
http://maps.google.com/maps?f=q&source=s_q&hl=pt-BR&geocode=&q=Av.+Dr.+Rudge+Ram\
os,+1.501+S%C3%A3o+Bernardo+do+Campo&sll=37.0625,-95.677068&sspn=33.352165,79.01\
3672&ie=UTF8&hq=Av.+Dr.+Rudge+Ramos,+1.501+S%C3%A3o+Bernardo+do+Campo&hnear=&rad\
ius=15000&ll=-23.657104,-46.569414&spn=0.009414,0.01929&z=16

CONTARDO CALLIGARIS

A turba da Uniban

NA SEMANA passada, em São Bernardo, uma estudante de primeiro ano do curso noturno de turismo da Uniban (Universidade Bandeirante de São Paulo) foi para a faculdade pronta para encontrar seu namorado depois das aulas: estava de minivestido rosa, saltos altos, maquiagem -uniforme de balada.
O resultado foi que 700 alunos da Uniban saíram das salas de aula e se aglomeraram numa turba: xingaram, tocaram, fotografaram e filmaram a moça. Com seus celulares ligados na mão, como tochas levantadas, eles pareciam uma ralé do século 16 querendo tocar fogo numa perigosa bruxa.
A história acabou com a jovem estudante trancada na sala de sua turma, com a multidão pressionando, por porta e janelas, pedindo explicitamente que ela fosse entregue para ser estuprada. Alguns colegas, funcionários e professores conseguiram proteger a moça até a chegada da PM, que a tirou da escola sob escolta, mas não pôde evitar que sua saída fosse acompanhada pelo coro dos boçais escandindo: “Pu-ta, pu-ta, pu-ta”.
Entre esses boçais, houve aqueles que explicaram o acontecido como um “justo” protesto contra a “inadequação” da roupa da colega. Difícil levá-los a sério, visto que uma boa metade deles saiu das salas de aula com seu chapéu cravado na cabeça.
Então, o que aconteceu? Para responder, demos uma volta pelos estádios de futebol ou pelas salas de estar das famílias na hora da transmissão de um jogo. Pois bem, nos estádios ou nas salas, todos (maiores ou menores) vocalizam sua opinião dos jogadores e da torcida do time adversário (assim como do árbitro, claro, sempre “vendido”) de duas maneiras fundamentais: “veados” e “filhos da puta”.
Esses insultos são invariavelmente escolhidos por serem, na opinião de ambas as torcidas, os que mais podem ferir os adversários. E o método da escolha é simples: a gente sempre acha que o pior insulto é o que mais nos ofenderia. Ou seja, “veados” e “filhos da puta” são os insultos que todos lançam porque são os que ninguém quer ouvir.
Cuidado: “veado”, nesse caso, não significa genericamente homossexual. Tanto assim que os ditos “veados”, por exemplo, são encorajados vivamente a pegar no sexo de quem os insulta ou a ficar de quatro para que possam ser “usados” por seus ofensores. “Veado”, nesse insulto, está mais para “bichinha”, “mulherzinha” ou, simplesmente, “mulher”.
Quanto a “filho da puta”, é óbvio que ninguém acredita que todas as mães da torcida adversa sejam profissionais do sexo. “Puta”, nesse caso (assim como no coro da Uniban), significa mulher licenciosa, mulher que poderia (pasme!) gostar de sexo.
Os membros das torcidas e os 700 da Uniban descobrem assim um terreno comum: é o ódio do feminino -não das mulheres como gênero, mas do feminino, ou seja, da ideia de que as mulheres tenham ou possam ter um desejo próprio.
O estupro é, para essas turbas, o grande remédio: punitivo e corretivo. Como assim? Simples: uma mulher se aventura a desejar? Ela tem a impudência de “querer”? Pois vamos lhe lembrar que sexo, para ela, deve permanecer um sofrimento imposto, uma violência sofrida -nunca uma iniciativa ou um prazer.
A violência e o desprezo aplicados coletivamente pelo grupo só servem para esconder a insuficiência de cada um, se ele tivesse que responder ao desejo e às expectativas de uma parceira, em vez de lhe impor uma transa forçada.
Espero que o Ministério Público persiga os membros da turba da Uniban que incitaram ao estupro. Espero que a jovem estudante encontre um advogado que a ajude a exigir da própria Uniban (incapaz de garantir a segurança de seus alunos) todos os danos morais aos quais ela tem direito. E espero que, com isso, a Uniban se interrogue com urgência sobre como agir contra a ignorância e a vulnerabilidade aos piores efeitos grupais de 700 de seus estudantes. Uma sugestão, só para começar: que tal uma sessão de “Zorba, o Grego”, com redação obrigatória no fim?
Agora, devo umas desculpas a todas as mulheres que militam ou militaram no feminismo. Ainda recentemente, pensei (e disse, numa entrevista) que, ao meu ver, o feminismo tinha chegado ao fim de sua tarefa histórica. Em particular, eu acreditava que, depois de 40 anos de luta feminista, ao menos um objetivo tivesse sido atingido: o reconhecimento pelos homens de que as mulheres (também) desejam. Pois é, os fatos provam que eu estava errado.

ccalligari@uol.com.br

Prêmio Interações Florestais 2010

Residência Artística Terra UNA

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Interações Florestais 2010 – Residência Artística Terra UNA . Nesta edição além dos espaços da Ecovila os artistas irão interagir com o Ponto de Cultura e Sustentabilidade em Liberdade MG.

Os artistas interessados em interagir com a floresta, com o ambiente rural, com a vivência de uma Ecovila, com a população local de Liberdade e com o desenvolvimento do trabalho de outros artistas estão convidados a se inscreverem em nossa convocatória para a residência de 2010.

15 artistas passarão por Terra UNA com suas idéias e suas potências criativas recebendo uma bolsa de 1500 Reais e um mês de estadia na Ecovila. 10 artistas serão selecionados em um processo autogestionário onde os próprios inscritos escolhem os premiados. Três artistas são convidados para acompanhar o processo de maneira critica, e dois artistas serão escolhidos por Terra UNA para representar a Ecovila e a rede de Pontos de Cultura.

O Prêmio Interações Florestais 2010 é o segundo prêmio de residência artística da Ecovila Terra UNA. Estamos felizes de poder contar mais uma vez com o patrocínio da FUNARTE/MINC para a realização deste trabalho que desloca a produção contemporânea em artes visuais para outros espaços do país. Fomentada em 2008 pelo Prêmio Conexão Artes Visuais FUNARTE/MINC/Petrobrás, a primeira edição do prêmio contou com mais de 150 artistas inscritos e levou 12 deles para realizarem seus trabalhos em Terra UNA. Com a consolidação do Ponto de Cultura e Sustentabilidade, gerido por Terra UNA em Liberdade, o projeto ganhou mais fôlego sendo um dos ganhadores do Prêmio Interações Estéticas 2010.

Que a pulsação da criação artística vibre pelos vales da Mantiqueira e encontre ecos nas idéias de sustentabilidade, ecologia e novos paradigmas para assentamentos humanos da Ecovila Terra UNA.

Terra UNA, novembro de 2009.

http://www.terrauna.org.br

interacoes@terrauna.org.br

Políticas da Arte – Diálogos da Arte

Políticas da Arte – Diálogos da Arte
MAM-RJ – Dias 3 e 4 de novembro
Local: Cinemateca do MAM
Organização: MAM-RJ/Azougue Editorial
Coordenação: Frederico Coelho e Sergio Cohn

Outubro de 1968: Rogério Duarte e Hélio Oiticica organizam no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro o encontro batizado de Cultura e Loucura. Na montagem da mesa para o debate sobre os limites entre arte e contra cultura, além dos organizadores, participam Caetano Veloso, Nuno Veloso e Luis Carlos Saldanha. A idéia de Rogério e Hélio era ter também Chacrinha e Glauber Rocha, mas não foi possível. Tempos depois, Antonio Manuel lançaria um curta-metragem com os principais trechos do debate.

Outubro de 2009: o incêndio no acervo do Projeto HO desencadeia no meio das artes visuais uma série de documentos, textos pessoais, emails, cartas abertas, testemunhos e manifestos sobre a questão dos acervos de artistas e instituições. O debate gira maciçamente ao redor das condições de preservação e manutenção, das políticas públicas e privadas de financiamento, da repercussão pública do incêndio em contraponto ao descaso diário em relação a outros acervos importantes que se deterioram em nosso cotidiano. Ao mesmo tempo, passa ao largo das mídias as propostas culturais que se encontravam em gestação em torno do Projeto HO, entre elas redes digitais de artistas e criação de espaços de disponibilização ao público das reservas técnicas dos artistas contemporâneos.

Se um encontro como o aqui proposto já se fazia necessário e urgente, ao constatarmos tal massa de opiniões no espaço virtual ou nas conversas privadas, agora se torna inadiável trazer o debate de volta ao espaço público.

Reivindicando a retomada do MAM-RJ como um espaço não só de exposição de obras, mas principalmente de exposição de ideais, questões, diálogos e conflitos, convocamos a todos os personagens do universo das artes visuais da cidade – artistas, críticos, jornalistas, galeristas, donos de acervos públicos e privados, compradores, produtores, público e pesquisadores – para participarem nos dias 3 e 4 de novembro do debate Políticas da Arte – Diálogos da Arte.

O objetivo do encontro é simples: romper com a idéia estática de um seminário acadêmico e estimular a participação pública na formulação de propostas para os problemas e soluções que todos podem trazer em suas colocações. A participação da platéia será tão ou mais importante do que a participação dos nomes nas mesas montadas para estimular o debate. O resultado do encontro será registrado e documentado num caderno de propostas, a ser publicado de maneira emergencial ainda esse ano pela Azougue Editorial.

Na terça-feira, dia 3, teremos duas mesas – uma na parte da manhã (11:00) e outra na parte da tarde(14:00) – com a participação dos coordenadores do evento (Frederico Coelho e Sergio Cohn) e de representantes de acervos (Cesar Oiticica Filho e João Vergara, com mediação da crítica Daniela Name). A intenção das duas mesas é fornecer mais elementos e informações para o debate com o público presente. Também será lançado nesse dia o projeto Rede Arte Brasil, uma rede digital de artes plásticas organizada pelo Projeto HO, com explicação pública de seus objetivos e metas.

Na quarta-feira, dia 4, a intenção é promover durante a tarde (das 14:00 às 18:00 horas) um balanço das conversas do dia anterior e uma convocatória geral para todos os interessados no debate sobre os temas propostos pelo encontro. Uma assembléia geral em que a participação de todos será fundamental para ampliarmos a capacidade de ressonância do evento. Os artistas e críticos Marcio Botner, Ernesto Neto, Felipe Scovino e o curador do MAM-RJ Luiz Camillo Osório, conduzirão o debate desse dia.

Políticas da Arte – Diálogos da Arte não é somente um encontro, não é somente um seminário e vai além do velho debate entre os mesmos. É uma convocação do MAM para que todos seus parceiros e colaboradores (seja o público e a sociedade, sejam os artistas e os que se relacionam com as artes) tenham novamente voz ativa na proposição e condução das políticas que atravessam o dia a dia das artes visuais contemporâneas.

Se no espaço virtual ficou provado nas últimas semanas que a demanda por conversas, por posições e por reivindicações é intensa, chegou a hora de nos encontrarmos face a face para refundarmos um novo marco crítico e um novo espaço de ação no Rio de Janeiro.

A hora é essa. Antes do próximo incêndio.
Esperamos a presença de todos,

Frederico Coelho e Sergio Cohn

MÁQUINAS DE LUZ | 1º FÓRUM DAS IMAGENS TÉCNICAS

O Ateliê da Imagem vai ocupar o Cine Glória de 26 a 29 de outubro com mostras audiovisuais e debates e também oferecer uma oficina de sensibilização e criatividade fotográfica gratuita para 15 jovens. Estas atividades integram o projeto MÁQUINAS DE LUZ | 1º FÓRUM DAS IMAGENS TÉCNICAS, que comemora os 10 anos do Ateliê e tem patrocínio do BNDES.
Veja toda a programação aqui e participe!

http://www.ateliedaimagem.com.br/maquinasdeluz/

Edital Brazil Foundation 2010

A BrazilFoundation, pelo oitavo ano consecutivo, promove a Seleção Anual de Projetos, inaugurada em 2002.

O processo seletivo da BrazilFoundation está alinhado com sua missão de estimular o processo de desenvolvimento de comunidades em todo o Brasil, por meio de investimentos em pequenas e médias organizações não-governamentais de direito privado sem fins lucrativos cujos projetos e programas atendem às necessidades das populações com as quais trabalham.

Convidamos organizações a apresentarem suas propostas, durante o período de 15 de outubro a 15 de dezembro de 2009, de acordo com as normas estabelecidas neste edital.

http://brazilfoundation.org/portugues.html?id=portugues&link=edital2010