Só um lembrete em ano de eleição

“A política e o entretenimento nunca estiveram tão juntos como atualmente, e dificilmente irão se separar. Foi desse encontro que nasceu e se estruturou o ativismo político dos últimos 50 anos, também chamado de ativismo midiático.

Independente da causa em questão, grande parte da comunicação política contemporânea segue a linguagem do espetáculo, como forma de guerrilha. A fórmula serve e é aplicada tanto para fins sociais relevantes como para qualquer outra coisa sem cabimento, por movimentos diversos e até por instituições como os partidos”.

do site:  http://perspectivapolitica.com.br/tag/ativismo-politico/

Juventude pela política, onde anda você? Talvez a arte ainda possa ser uma ferramenta poderosa…

Por uma representação relevante das Artes Visuais no ministério da cultura

Repassando o chamado enviado por Paula Trope,  artista visual e representante da classe artística pelo Sudeste, na Câmara Setorial de Artes Visuais – órgão formado por conselheiros da sociedade civil para atuar junto ao MinC e no governo, pelos interesses de diversas àreas e setores da cultura.

++++++++++

Caros,

É com apreensão que recebemos a notícia da vacância na Direção do Centro de Artes Visuais da Funarte.  Estamos num momento crucial pela construção de políticas por questões caras à arte contemporânea, como a experimentação, a multiplicidade de meios, a transdisciplinaridade, ampliação de verbas e criação de programas, nossas demandas em perspectiva nacional. É importante que os artistas, pensadores e demais profissionais da área acompanhem de perto essa transição.

Para isso, artistas visuais e profissionais da área, reunidos no último 05/7 no Museu da República, Rio de Janeiro, elaboraram uma carta, apoiada e referendada pelo Colegiado Setorial de Artes Visuais, ao Ministro da Cultura Juca Ferreira e ao Presidente da Funarte, Sérgio Mamberti, solicitando participação ativa na indicação da Direção do CEAV, garantindo a interlocução da classe junto ao Governo Federal quanto aos desdobramentos das políticas culturais para as artes visuais.

É urgente a adesão de todos os artistas visuais e profissionais da área a essa mobilização, unindo-se no abaixo-assinado em anexo.

Ass.: Artistas e profissionais reunidos no Museu da República, apoiados e referendados pelo Colegiado Setorial de Artes Visuais, seguidos das demais adesões da classe.

Clique abaixo para entrar no link
Carta ao Ministro Juca


Cultura em Números

O Ministério da Cultura (MinC) lançou na semana passada
a segunda edição do estudo Cultura em Números,
originalmente publicado em 2008.

O levantamento traz os indicadores culturais
referentes à produção, oferta, valores de captação,
fundos, legislação e políticas de cultura.

Entre os setores analisados estão:
cinema, vídeo, música, teatro, dança, circo,
artes, design e moda, fotografia, patrimônio,
museus, cultura popular, biblioteca pública,
livraria, centro cultural, artesanato e meios de comunicação.

Os dados foram coletados entre os anos de 2003 e 200
pelo IBGE, IPEA, INEP, Ibope, e compilados pelo MinC entre 2007 e 2008.

Faça o download do estudo e confira os dados gerais e de cada Estado.

Baixe o PDF com os dados aqui: http://www.cenacine.com.br/wp-content/uploads/minc-cultura-em-numeros.pdf


Programa Novos Curadores

Ainda dá tempo e parece ótima esta iniciativa!

Programa Novos Curadores / Expomus – Inscrições e informações

A Expomus, em correalização com o Paço das Artes e com o patrocínio do Banco Santander, tem o prazer de apresentar o programa Novos Curadores. Trata-se de uma ação inovadora, de formação de curadores numa plataforma colaborativa, com intuito de dar oportunidades a novos talentos em curadoria e contribuir para sua formação teórica e prática.

Inscrições até 30 de junho de 2010

+ info em http://www.canalcontemporaneo.art.br/saloesepremios/archives/003089.html

Dia 25 de Junho, País parado

Gol. Hoje tem jogo de futebol.

Não vou à escola,

Não pago contas,

Não vou ao trabalho,

Não faço ginástica,

Não produzo um tostão.

Que bom.

Boto a minha peruca,

Pego a minha corneta,

Ligo a televisão.

Sento no sofá com a cerveja e a pipoca

E espero pelo show de emoção.

Golaço na telinha e amor no coração.

Não penso,

Não critico,

Não reparo tanta manipulação.

Phóm phóm e plim plim é muito legal.

Viva o samba, o maracanã e o salsichão.

Eu quero é mais ver o Brasil campeão!

De que mesmo?

Novo texto no artesquema: Já é! Notas sobre Performance arte e institucionalização

Já é! Notas sobre Performance arte e institucionalização
Daniela Labra

Bingo. Pelo segundo ano consecutivo realizamos, em parceria com a instituição cultural Oi Futuro, um evento que se dedica à discussão e disseminação da ação performática no campo das artes visuais e suas relações conceituais, formais e práticas com as novas tecnologias. Embora a arte da performance tenha se institucionalizado na seara estrangeira ainda nos anos 1970, o interesse por ela vem sendo incrementado nos últimos dez anos no Brasil e no mundo, estimulando um crescente empenho de artistas e produtores de cultura na articulação de festivais e encontros sobre o tema.

Leia na íntegra em: ja-e-notas-sobre-performance-arte-e-institucionalizacao

Texto publicado em “Performance Presente Futuro Vol. II”. Org. Daniela Labra. Editora Aeroplano e Oi Futuro. RJ. 2010

Arte enferma

Deu na Folha de São Paulo em 15/06/2010:

Dupla de alemães interna artistas, galeristas, curadores e críticos em clínica de reabilitação em Berlim

SILAS MARTÍ
DE SÃO PAULO

Arte tem cheiro de cocaína. Num mundo de festas encharcadas de champanhe, da velocidade do mercado que acompanha a voracidade do vício, dois alemães decidiram levar artistas, curadores, críticos e galeristas para a clínica de reabilitação.
Benjamin Blanke e Claudia Kapp, também artistas, fizeram dos colegas cobaias para entender o papel das drogas nas artes visuais.
Em vez de mostrar suas obras, pediram ao KW, centro de arte contemporânea em Berlim, que bancasse a desintoxicação de personalidades do meio artístico numa clínica de reabilitação perto da capital alemã.
No meio de uma floresta, o sanatório Havelhoehe recebe até 291 pacientes, tem duas alas de desintoxicação e usa pintura, escultura e também ginástica nos tratamentos.
São adeptos da chamada medicina holística, ou antroposófica, que tenta dar atenção equivalente a aspectos físicos e mentais do paciente.
Internos do projeto, que passaram cerca de dez dias na clínica, foram convocados por e-mail. O convite tinha só uma imagem, a de uma porta fechada, usada pelos artistas para divulgar o projeto.
“Uma pessoa já disse que era uma reflexão sobre estética”, resume Claudia Kapp à Folha. “Não diria que é uma performance, mas um trabalho mais conceitual, de estética relacional iconoclasta.”
Jargões à parte, a realidade dos mais de 200 inscritos no projeto passou longe dessas dimensões filosóficas.
“Desde que cheguei, me dão doses de um pó branco três vezes ao dia para reduzir a ansiedade”, escreveu um crítico de arte internado na clínica. “É como cocaína ao contrário, precisaria cheirar toneladas para sentir qualquer sensação de alívio.”
Mais do que alívio, uma pausa. Na visão dos artistas, as drogas nesse meio não têm mais a ver com ampliar horizontes da percepção, como os anos 60 e 70 popularizaram o uso do LSD e afins.
“É menos hedonista”, diz Kapp. “Está mais ligado à competição: aumentar, melhorar, acelerar a produção.”
Tanto que, além dos artistas que se inscreveram, maior alvo do programa, críticos e galeristas insones com preços nas alturas e a rotina pesada dos vernissages correram para a clínica.

VÍCIOS REAIS
“Alguns deles não eram viciados em nada”, conta Kapp. “Queriam só se desintoxicar do mundo da arte.”
Esses que buscavam uma limpeza ideológica ficaram fora da clínica, onde médicos de verdade, além de psicanalistas e psiquiatras, trataram seus vícios reais.
“À noite, uma toalha encharcada de chá medicinal é aplicada contra meu fígado para absorver as toxinas”, escreveu um crítico alcoólatra internado na clínica.
Ele adianta o relato descrevendo as esculturas de argila que fez para passar o tempo. Enquanto seus dotes artísticos permitiram fazer só umas vasilhas, uma colega esculpiu até um busto de Hitler.
“Conhecemos artistas, amigos pessoais, que estão sofrendo muito com isso”, conta Kapp. “É horrível.”
Ela vê nesse ponto uma relação cada vez mais estreita entre arte e o mundo das celebridades, “estrelas do rock conhecidas pelos excessos”.
Muitos dos inscritos na reabilitação, aliás, achavam que teriam seus trabalhos expostos em Berlim como contrapartida ao tratamento.
“Achavam que ficariam famosos, mas o projeto é anônimo”, diz Kapp. “Tudo tem cada vez menos a ver com arte, há um grande vazio.”

Residência para artistas performáticos no Watermill Center (EUA)

About The Watermill Center

Watermill is a laboratory for performance founded by Robert Wilson as a unique environment for young and emerging artists from around the world to explore new ideas. Watermill draws inspiration from all the arts and cultures as well as from social, human, and natural sciences.

Watermill is a global community of artists. Living and working together among the extensive collection of art and artifacts lies at the heart of the Watermill experience.

Watermill is a haven for the next generation of artist, supporting their work among a network of international institutions and venues that embrace new interdisciplinary approaches.

+ info

http://watermillcenter.org/programs/residencies/guidelines

LABOR – residência na Hungria

LABOR announces a call for artists and curators for the use of the space of LABOR as a studio or an open space for a two- or four-week time in July and August 2010. Successful applicants can use the space of LABOR for realizing projects related to visual culture. The aim of the residency is to provide a possibility for artists and curators for individual (or collective) work, introduction, and to get in contact with the Hungarian contemporary art scene. During the residency participants can use the spatial and technical facilities of LABOR (internet access, laptop); the library and the exhibition spaces.

The residency project covers the use of the art space, upon request we can help in finding accommodation, seeking and building professional relationships.

Application should contain:

– detailed professional CV
– motivation letter and working plan (max. 2 pages), where the applicant states whether s/he would like to use the space for two or four weeks

Applications should be e-mailed to labor@c3.hu.

Deadline for applications: June 13, 2010

LABOR was founded in September, 2007 as a joint initiative of C³ Centre for Culture & Communication Foundation, the Studio of Young Artists Association (FKSE) and the Hungarian University of Fine Arts (MKE) in the premises of the former Studio Gallery. In 2009 tranzit.hu has joined the collaboration.

LABOR is a platform where the objectives of partner institutions appear jointly:
• support of emerging artists
• projects related to the contemporary art education
• experimental initiatives advancing or reflecting on the structural changes of the contemporary art world
• cooperation between art and the scientific and technical domains
• events organized in the framework of international collaborations.

The purpose of the collaboration is to create a flexible, shared (art) space that provides a platform for art research as well as exhibitions, projects and occasional events.

LABOR aims to emphasize the social responsibility of contemporary art and its role in knowledge production. It organizes discursive programs to strengthen the debate- and discussion-culture of the local art world involving other fields of culture. Labor recently opened Bookspace, a reading room and library where current theoretical texts, magazines, and publications on visual culture ARE available

Labor program is supported by C³ Centre for Culture & Communication Foundation, the Hungarian University of Fine Arts (MKE), the Studio of Young Artists Association (FKSE), tranzit. hu, National Cultural Fund

ERSTE Foundation is main partner of tranzit.