Cultura em Números

O Ministério da Cultura (MinC) lançou na semana passada
a segunda edição do estudo Cultura em Números,
originalmente publicado em 2008.

O levantamento traz os indicadores culturais
referentes à produção, oferta, valores de captação,
fundos, legislação e políticas de cultura.

Entre os setores analisados estão:
cinema, vídeo, música, teatro, dança, circo,
artes, design e moda, fotografia, patrimônio,
museus, cultura popular, biblioteca pública,
livraria, centro cultural, artesanato e meios de comunicação.

Os dados foram coletados entre os anos de 2003 e 200
pelo IBGE, IPEA, INEP, Ibope, e compilados pelo MinC entre 2007 e 2008.

Faça o download do estudo e confira os dados gerais e de cada Estado.

Baixe o PDF com os dados aqui: http://www.cenacine.com.br/wp-content/uploads/minc-cultura-em-numeros.pdf


Programa Novos Curadores

Ainda dá tempo e parece ótima esta iniciativa!

Programa Novos Curadores / Expomus – Inscrições e informações

A Expomus, em correalização com o Paço das Artes e com o patrocínio do Banco Santander, tem o prazer de apresentar o programa Novos Curadores. Trata-se de uma ação inovadora, de formação de curadores numa plataforma colaborativa, com intuito de dar oportunidades a novos talentos em curadoria e contribuir para sua formação teórica e prática.

Inscrições até 30 de junho de 2010

+ info em http://www.canalcontemporaneo.art.br/saloesepremios/archives/003089.html

Novo texto no artesquema: Já é! Notas sobre Performance arte e institucionalização

Já é! Notas sobre Performance arte e institucionalização
Daniela Labra

Bingo. Pelo segundo ano consecutivo realizamos, em parceria com a instituição cultural Oi Futuro, um evento que se dedica à discussão e disseminação da ação performática no campo das artes visuais e suas relações conceituais, formais e práticas com as novas tecnologias. Embora a arte da performance tenha se institucionalizado na seara estrangeira ainda nos anos 1970, o interesse por ela vem sendo incrementado nos últimos dez anos no Brasil e no mundo, estimulando um crescente empenho de artistas e produtores de cultura na articulação de festivais e encontros sobre o tema.

Leia na íntegra em: ja-e-notas-sobre-performance-arte-e-institucionalizacao

Texto publicado em “Performance Presente Futuro Vol. II”. Org. Daniela Labra. Editora Aeroplano e Oi Futuro. RJ. 2010

Residência para artistas performáticos no Watermill Center (EUA)

About The Watermill Center

Watermill is a laboratory for performance founded by Robert Wilson as a unique environment for young and emerging artists from around the world to explore new ideas. Watermill draws inspiration from all the arts and cultures as well as from social, human, and natural sciences.

Watermill is a global community of artists. Living and working together among the extensive collection of art and artifacts lies at the heart of the Watermill experience.

Watermill is a haven for the next generation of artist, supporting their work among a network of international institutions and venues that embrace new interdisciplinary approaches.

+ info

http://watermillcenter.org/programs/residencies/guidelines

LABOR – residência na Hungria

LABOR announces a call for artists and curators for the use of the space of LABOR as a studio or an open space for a two- or four-week time in July and August 2010. Successful applicants can use the space of LABOR for realizing projects related to visual culture. The aim of the residency is to provide a possibility for artists and curators for individual (or collective) work, introduction, and to get in contact with the Hungarian contemporary art scene. During the residency participants can use the spatial and technical facilities of LABOR (internet access, laptop); the library and the exhibition spaces.

The residency project covers the use of the art space, upon request we can help in finding accommodation, seeking and building professional relationships.

Application should contain:

– detailed professional CV
– motivation letter and working plan (max. 2 pages), where the applicant states whether s/he would like to use the space for two or four weeks

Applications should be e-mailed to labor@c3.hu.

Deadline for applications: June 13, 2010

LABOR was founded in September, 2007 as a joint initiative of C³ Centre for Culture & Communication Foundation, the Studio of Young Artists Association (FKSE) and the Hungarian University of Fine Arts (MKE) in the premises of the former Studio Gallery. In 2009 tranzit.hu has joined the collaboration.

LABOR is a platform where the objectives of partner institutions appear jointly:
• support of emerging artists
• projects related to the contemporary art education
• experimental initiatives advancing or reflecting on the structural changes of the contemporary art world
• cooperation between art and the scientific and technical domains
• events organized in the framework of international collaborations.

The purpose of the collaboration is to create a flexible, shared (art) space that provides a platform for art research as well as exhibitions, projects and occasional events.

LABOR aims to emphasize the social responsibility of contemporary art and its role in knowledge production. It organizes discursive programs to strengthen the debate- and discussion-culture of the local art world involving other fields of culture. Labor recently opened Bookspace, a reading room and library where current theoretical texts, magazines, and publications on visual culture ARE available

Labor program is supported by C³ Centre for Culture & Communication Foundation, the Hungarian University of Fine Arts (MKE), the Studio of Young Artists Association (FKSE), tranzit. hu, National Cultural Fund

ERSTE Foundation is main partner of tranzit.

Exchange radical moments!

Exchange Radical Moments! is a brand new Europe-wide Live Art festival. It will take place simultaneously in cities across Europe on 11 November 2011 (11.11.11). The various events will consist of encounters, site-specific interventions, experiments in social practice, public interventions, performances and live acts.

Calling for Ideas and proposals

By 30 September 2010 please let us know your project ideas, no matter how sketchy they are, and send them to moments@fabrikanten.at. Please include a short biography in your proposal.

What is being exchanged?

* Ideas and projects dedicated to the (re-)activation, the inventive (and resourceful) handling of public space
* Experiences from sub-cultures, counter-cultures, from the social outbound(-cast) districts, the margins of society
* Objects and symbols, that enable and open up via exchange new outlooks concerning systems and networks
* And “radical moments” that take place in and between encounters; moments that have a certain magical impact on the involved peoples
* Questions that characterize the urban utopia

Two questions to consider in the proposal:
1. How does the “exchange” between the people within your project happen, what are the dynamics of exchange?
2. What does this “radical moment,” the moment that forged the exchange, look like?

More on EXCHANGE RADICAL MOMENTS!: exchangeradicalmoments.wordpress.com

EXCHANGE NOW!

Reflexões caótico-poéticas sobre o Rio de Janeiro 2

Registro de Ocorrência

Perdeu playboy. A bela paisagem sob a luz de maio é o canto da sereia. Seduz com voz aveludada o incauto transeunte que como o marinheiro em alto-mar, é cooptado para um passeio de delícias em águas profundas e quebradas misteriosas. Ali, perde a vida extasiado de amor e pânico.

Sem mais metáforas, o Rio de Janeiro é a sereia: uma linda cidade em conflito consigo mesma que oferta e admira seu povo com a beleza de seu canto, para dar o repentino bote em quem se aproxima demais de alguns dos seus sedutores, mas perigosos, tesouros.

Esta exposição concisa, realizada em nobre espaço da cidade, nos traz a faceta mais incômoda da mágica sereia. Registro de Ocorrência, termo emprestado da rotina das delegacias, apresenta 11 artistas jovens que exibem, à sua maneira, percepções de um cotidiano carioca conturbado e violento, difícil de aceitar.

A idéia da mostra surgiu de uma ocorrência policial de fato. A partir dela, Jaime Portas Vilaseca engendrou a exposição de tema áspero e surpreendentemente pouco discutido na arte brasileira atual: a truculência e confusão urbana em nosso País. Os artistas foram convidados para explorar a questão, e o fizeram com sarcasmo e ceticismo, acreditando talvez que a arte não sirva apenas para acalmar as retinas cansadas, devendo também estimular o debate. Assim, a poesia se colocou como alento e escapatória, e também como via cínica de protesto de uma geração já acostumada às grades grotescas, e às epidêmicas câmeras de vigilância que cerceiam nossos olhares.

Tocar num tema tão contundente e caro para o cidadão pode induzir a uma certa literalidade das obras. No entanto, apesar desse risco percebemos um conjunto cuja potência estética-crítica vai além da mera competência de cumprir uma demanda temática. Por que o assunto é quente e a chapa também, e em meio ao fogo cruzado, a escritura sagrada da arte pode ser a única tábua de salvação para algumas almas perdidas. Será? Acreditamos que sim.

Daniela Labra


Novo olhar sobre a arte

Matéria de Suzana Velasco originalmente publicada no Segundo Caderno do O Globo em 13 de maio de 2010

Conheça três jovens cariocas que reforçam a curadoria de exposições no país

Se os jovens artistas indicam os novos rumos da arte no país, cresce com eles uma geração de curadores que refletem sobre esses caminhos. Eles são novos pela idade, mas também por imprimir um olhar fresco à curadoria de exposições, que são organizadas em espaços antes impensados, como galerias comerciais.

Entre 30 e poucos e 30 e muitos anos, os cariocas Felipe Scovino, Daniela Labra e Marcelo Campos são três desses curadores cariocas que se dividem entre a crítica e a produção, entre as aulas e os editais de exposições — e, nesse vaivém, têm renovado a curadoria no país.

Com um pós-doutorado aos 31 anos, Felipe Scovino é um dos mais proeminentes curadores em atividade.

Ele começou a partir de um ícone da arte brasileira do século XX, Lygia Clark, a quem dedicou sua dissertação de mestrado, depois trabalhando na fundação que cuida de suas obras. Ali, enquanto fazia seu doutorado, ele aprendeu toda a parte prática de montagem e produção de exposições que a universidade não podia lhe dar.

— Na América Latina, geralmente o curador é também crítico de arte, quase sempre ligado a um trabalho acadêmico. É praticamente impossível sobreviver só como curador.

E, por estar dentro da academia, você quer transformar a pesquisa guardada na gaveta em algo material — diz Scovino, que dá aula de teoria da arte na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Foi a pesquisa acadêmica que originou a primeira curadoria de Scovino numa instituição. Com um doutorado sobre a arte brasileira nos anos 60 e 70, ele relacionou essa produção à das décadas de 90 e 2000, no livro “Arte contemporânea”, feito com uma bolsa da Funarte, e numa exposição no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, em 2009. Depois de cuidar da curadoria de uma exposição de Décio Vieira, em cartaz até o próximo dia 23 no Centro Universitário Maria Antonia, em São Paulo, Scovino prepara a mostra “Entre desejos e utopias”, que será inaugurada sábado, na galeria A Gentil Carioca, no Centro do Rio. Mais uma vez, ele unirá diferentes gerações de artistas — estão juntos, por exemplo, Cildo Meireles, Antonio Dias, Renata Lucas e Thiago Rocha Pitta —, desta vez por meio de esboços, desenhos e maquetes de seus projetos não realizados: — Tento não fazer projetos cronológicos, ponho em questão a palavra geração. Isso me levou a buscar artistas mais jovens que fazem obras com a qualidade de um Cildo ou Antonio Dias, que criam trabalhos atemporais e transnacionais.

Da brasilidade à performance

No sentido inverso, Marcelo Campos, de 37 anos, busca a brasilidade na arte contemporânea brasileira, característica geralmente identificada com o modernismo. Mas, como Scovino, foi também a pesquisa acadêmica que desaguou na curadoria.

Seu primeiro trabalho de curador, no Castelinho do Flamengo, em 2004, partiu de um capítulo de sua tese de doutorado. “Memórias heterogêneas” reuniu o mineiro Farnese de Andrade, o pernambucano Renato Bezerra de Mello, o cearense Efrain Almeida e o paraibano José Rufino — artistas que, segundo ele, carregam a marca da brasilidade, ainda que sem estereótipos.

— Eles lidam com sua própria memória e, ao assumir a primeira pessoa, acabam trazendo um pouco do imaginário brasileiro. É bem diferente da arte moderna, que queria nos dizer algo sobre o Brasil — diz ele. — A formação de muitos teóricos da arte é filosófica. Eu busquei um olhar mais antropológico.
Hoje, Campos contamina a pesquisa acadêmica com a curadoria. Na Uerj, ele dá aulas de Laboratório de História e Crítica e prepara, com os alunos, a mostra “Sobre ilhas e pontes”, que a galeria da instituição abre no dia 6 de julho. Campos também contamina a curadoria com a pesquisa acadêmica. Para chegar a “Sertão contemporâneo” — que rodou as filiais da Caixa Cultural no país, incluindo o Rio, em 2008 —, sugeriu que artistas visitassem regiões sertanejas, trazendo na volta diários de viagem.

Já Daniela Labra, diferentemente de Scovino e Campos, mergulhou primeiro na curadoria para depois se voltar mais profundamente à pesquisa acadêmica. Após se formar em teoria do teatro, em 1998, ela fez a típica viagem mochileira pela Europa, que culminou com um ano de pósgraduação em Madri. Antes disso, sua ligação mais direta com as artes visuais havia sido como secretária do artista plástico Daniel Senise.

— Na Europa, descobri esse ofício de curadora, que fica entre o prático e a teórico. Não me interessava ficar só no meio acadêmico, mas também não queria ligar para kombis ou fazer lista de salgadinhos — conta.

De volta ao Rio, em 2000, Daniela fez muitas listas de salgadinhos como produtora de festivais de cinema e teatro. Só no ano seguinte, quando foi morar em São Paulo, trabalhando em galerias e participando de grupos de estudos, ela se aproximou da atividade que deslancharia de vez em 2004, com sua primeira curadoria institucional, no Centro Maria Antonia. Intitulada “O artista-personagem”, a mostra indicava o que seria um de seus caminhos centrais, ainda que não exclusivo: a performance. Ela agora prepara, para novembro, a terceira edição do festival Performance Presente Futuro, no Oi Futuro.

— Meu maior interesse é a dimensão política da arte, e a performance exerce um impacto estético sobre o mundo — diz ela, que este ano começou um doutorado em História da Arte e critica os cursos para curadores que se espalham pelo país. — Curadoria não implica apenas organizar algo, mas estabelecer relações. O termo está superbanalizado.

Criadora da mostra de performance “Verbo”, na Galeria Vermelho, em São Paulo, Daniela mostra, como Scovino — que faz seu terceiro trabalho na Gentil Carioca —, que hoje o curador carioca tem que ir além da instituição para conseguir emplacar seus projetos. Além de se apoiar na ousadia de certas galerias, Scovino também tem passado mais tempo em São Paulo do que por aqui.

— No Rio, houve uma emergência de várias galerias nos últimos dez anos, mas o trabalho institucional está à deriva. A diferença em relação a São Paulo é brutal — diz ele.

“Felipe Scovino, 31 (em frente a foto de Luiza Baldan) Principais exposições: “Arquivo contemporâneo” (MAC de Niterói), “Décio Vieira: investigações geométricas” (Centro Universitário Maria Antonia, SP), atualmente em cartaz Tento não fazer projetos cronológicos, ponho em questão a palavra ‘geração’ “

“Marcelo Campos, 37 (em frente a obra de José Rufino) Principais exposições: “Sertão contemporâneo” (filiais da Caixa Cultural pelo Brasil), “Faustus”, de José Rufino (Palácio da Aclamação, Salvador) A formação de muitos teóricos da arte é filosófica.
“ Eu busquei um olhar mais antropológico”

“Daniela Labra, 35 (em frente a tela de Eduardo Berliner) Principais exposições: “Performance presente futuro” (Oi Futuro do Rio), “Verbo” (Galeria Vermelho, SP) Meu maior interesse é a dimensão política da arte, e a performance exerce impacto estético sobre o mundo”“

www.on-curating.org/

Esta publicação internacional sobre curadoria, produzida por alunos e professores de um curso de pós-graduação em curadoria de Zurich, mostra a nova tendência de discurso curatorial: o da curadoria como uma arte e formato autônomos, que se auto-discute, independentemente dos trabalhos de arte. Isto é, a prática curatorial hoje pensa a seu respeito num nicho à parte da história das obras de arte. É a curadoria pela e para a curadoria.

Ainda que vejo isso ser dificil de ter plenitude no Brasil – uma vez que a carência institucional não permite um campo de trabalho exclusivo para a prática curatorial – esta leitura é bem interessante. Abaixo segue a sinopse da publicação (que aliás, é de graça, feita num page maker salvo em PDF. Um grande estímulo para as revistas de arte independentes…)

An independent international web-journal which will focus on questions around curatorial practice and theory. Our interest as curators, lecturers, researchers and participants of programs on curating is to create a platform for presentation, discussion and research.

‘No Soul for Sale’ : sem venda de almas

No Soul For Sale – Um Festival de Independentes (press release)
Tate Modern, Turbine Hall
Para celebrar o 10º aniversário da Tate Modern, a galeria vai abrigar o No Soul For Sale – Um Festival de Independentes. Para este festival de arte grátis, a Tate Modern está convidando mais de 70 dos mais inovadores espaços de arte, organizações sem fins lucrativos e coletivos de artistas, de Shangai ao Rio de Janeiro, para tomar o Turbine Hall. O  festival preencherá o espaço icónico do Turbine Hall com uma mistura eclética de eventos artísticos de vanguarda, performances, musica e filmes de 14 a 16 de Maio de 2010. A galeria estará aberta até à meia-noite na Sexta Feira 14 e no Sábado 15 de Maio, para eventos noturnos com convidados especiais a serem anunciados brevemente.A Tate Modern abriu pela primeira vez dia 12 de Maio de 2000 e mais de 45 milhões de visitantes atravessaram as suas portas desde esse dia.
Para receber o No Soul For Sale, a Tate Modern está a trabalhar em colaboração com o artista Maurizio Cattelan e os curadores Cecilia Alemani and Massimiliano Gioni. O festival reunirá alguma da arte contemporânea mais experimental e emocionante de todo o globo, apresentada de forma não convencional, num estilo faça-voçê mesmo. Abrangendo desde estruturas monumentais a intervenções espirituosas, performances épicas e instalações interactivas, os participantes irão expor lado a lado sem paredes ou divisórias, criando uma aldeia instantânea da arte global a ser explorada pelos visitantes.

As organizações participantes irão responder ao convite com um leque de projetos únicos, construindo sobre o espírito participativo das anteriores curadorias da Turbine Hall. White Columns (Nova Iorque) irá trabalhar com o músico dos Sonic Youth, Thurston Moore, no lançamento do novo número do seu ‘Ecstatic Peace Poetry Journal’. Publicando poesia de indivíduos que cruzam os mundos da música, poesia e arte, a publicação será impressa num papel desenhado para voar como uma pipa no Turbine Hall. Entretanto o duo Latitudes, de Barcelona, irá colaborar com o artista espanhol Martí Anson, que irá montar uma firma de taxi e levar o par de Barcelona a Londres, desenhando o veículo, o uniforme do condutor e a rota.