Select – publicação de jornalismo cultural

Select é uma publicação de jornalismo cultural comprometida com o século 21. Aposta na convergência entre as artes visuais, a tecnologia, o design e o comportamento, ativando um olhar abrangente sobre a contemporaneidade.  A proposta procura alinhar visualidade e conteúdo consistente.  É uma visita boa:

http://www.select.art.br/

La Paternal oferece programa de Residência – Bs As

Para infos em español   http://lapaternalespacioproyecto.blogspot.com/2009/05/sede.html

We are inviting Argentine and foreign artists to live and work in Buenos Aires, with the possibility of participating in three separate exhibitions over the course of 2011-2012:  La Noche de los Museos (November), PAPO / Art in Public Spaces (the whole year), and Arte y Tecnología (May).

LPEP offers a production and exhibition space that includes close contact with institutions (galleries, museums, artists, cultural centers, and alternative spaces) as suited to the needs of the project of each artist/resident.

LPEP’s objective is to promote dialogue between artists of different disciplines and between Art and Society.  Since its inception three years ago, more than 80 artists from different disciplines have exhibited in the residency.

GENERAL REQUIREMENTS FOR CANDIDATES

– Must have your own project in artistic production or investigation (whether in art or communication).
– Must speak Spanish and/or English.
– Must be 21 or older.
– Must have interest in collaborating with LPEP’s ongoing programs.

PRESENTATION

To be considered, candidates must present a folder with the following:
– Personal and professional history (Curriculum Vitae)
– Portfolio of work
– Proposed project to be developed during the residency
– Letter of intention

*LPEP does not offer grants.

Edital Prêmio Energisa – Paraíba

O edital é uma ferramenta importante de inclusão e incentivo às práticas artísticas.  Embora geralmente tenha um formato muito burocrático, é uma iniciativa que deve ser celebrada, ainda que sempre criticada quando os interesses de marketing da instituição patrocinadora superam as vontades reais de fomento à cultura.

Enfim, aqui vai o anúncio de mais um edital para artistas visuais

Prêmio Energisa Artes Visuais 2001

http://www.premioenergisaartesvisuais.com.br/

Inscrições até 9 de Julho de 2011

Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste

Dalton Paula (GO)

Esta iniciativa, vencedora de um dos prêmios MinC/Funarte para salões regionais em 2010, promove a divulgação e circulação de artistas contemporâneos da região centro-oeste do país. Coordenada por Carlos Sena Passos, a exposição está em cartaz no belo Centro Cultural da UFG e traz obras de artistas selecionados e convidados, para dar uma pequena idéia da produção local. A maioria são nomes que o Sudeste, bombado e maravilhoso em seu eixo Rio-São Paulo, desconhece quase totalmente.

Que tal fazer uma visita e conhecer artistas novos?

http://www.salaodeartedocentrooeste.com/selecionados.htm

Reticências Crítica de Arte

Revista online produzida por Ana Cecília Soares, no Ceará, que é mais uma iniciativa independente para estimular a reflexão e o preparo do olhar a questões da arte contemporânea. Reproduzo aqui uma entrevista com Anne Cauquelin publicada recentemente.  A leitura é rápida porém poderosa.

http://www.reticenciascritica.com/

[EntreVISTAS] Com Anne Cauquelin

Anne Cauquelin é Filósofa e crítica de arte, é uma das vozes referenciais do pensamento crítico a respeito da Arte Contemporânea. Autora de obras básicas e centrais, como “Teorias da Arte”, a professora emérita da Universidade de Picardie (França),  esteve em Fortaleza para uma série de palestras. Nessa entrevista ela fala sobre as questões chaves no meio da criação artística atual.

O que entender por Arte Contemporânea? Por que ela causa tanto incômodo?

A expressão “arte contemporânea” chocava no início, nos anos 90, porém hoje ela se tornou corrente, chegando a exercer mesmo o papel de rótulo: Arte Contemporânea indica ao público que se trata de “alguma coisa” de atual, de uma produção recente em relação ao gosto que marca nosso tempo. Assim, vemos em todos os lugares centros, museus e galerias de Arte Contemporânea, residências para artistas contemporâneos, entre outras vertentes. “Contemporâneo” não indica, portanto, um estilo de obra, um gênero, ou um conteúdo específico, “marcando” somente a produção da atualidade.
Desde o lançamento de seu livro “Arte Contemporânea: uma introdução” que mudanças ocorreram nesse cenário?

Desde 1992, data da primeira edição de “Arte contemporânea: uma introdução”, a cena da arte sofreu transformações, deslocamentos, as modalidades de funcionamento mudaram, e as atitudes do público também mudaram. Mas estruturalmente as coisas permaneceram as mesmas: é sempre o regime da comunicação com suas regras que dominam os processos de produção e de difusão da atividade artística; a novidade reside somente naquilo que – tendo-se desenvolvido largamente as tecnologias da comunicação – gira em torno de novos suportes, novas concepções de rede as quais vieram se juntar, transformar e algumas vezes substituir as antigas. Por isso, na décima edição deste pequeno livro, reescrevi o último capítulo, intitulado “A atualidade”.
A senhora já afirmou em algumas ocasiões que a internet tem um papel fundamental sobre a esfera da arte, e que a comunicação é o grande “organizador desorganizado” da Arte Contemporânea. Quais são os fatores que contribuíram para esta mudança e que leis regem este sistema?

Não é somente a internet, mas toda a rede, suas ramificações e sua organização, que influem na atividade artística (como sobre todas as outras atividades: industriais, comerciais e políticas). Duas modalidades comunicacionais agem assim: uma instrumental e a outra estrutural. Por um lado a internet oferece um suporte permanente de exposição sem que as obras sejam submetidas à alguma seleção (como nas galerias ou nos museus é corrente fazê-la) e podem ser difundidas de maneira quase ilimitada. Instrumento de convergência e de partilha, a internet desempenha vários papéis ao mesmo tempo: é um comunicador por excelência, um promotor internacional eficaz e ultrarrápido.
Observa-se, cada vez mais, a proliferação de sites e blogs dedicados à divulgação de produções artísticas. Seria a internet um espaço ideal para a arte?

Estruturalmente, o sistema espaço-temporal do cyber espaço (ubiquidade, multitemporalidade e simultaneidade) condiciona uma grande parte de nossas atividades cotidianas, e dentre elas a atividade artística, a qual renuncia então à noção de duração de uma obra, de unicidade e de autenticidade, assim como à própria noção de obra.
O artista, por exemplo, já não assume apenas o papel de produtor de obras de arte, adotando múltiplas funções no fomento de atividades de arte contemporânea, como crítico, membro de júri e curador. A que você atribui esta transformação?

Existe aqui uma fusão de papéis do crítico, do galerista, do curador. Tudo expondo, todo ator da rede (artística) é artista. A exposição é a noção forte, o conceito dominante. Trata-se de fusão de domínios, porque a questão não é mais a divisão entre escultura, música, dança, pintura ou literatura, nem entre arte maior e menor. Todos os ramos de atividade artística são considerados como atores nesse domínio. Assim, a noção de artista em sua integridade desapareceu do campo.
Nos escritos sobre crítica de Arte Contemporânea, nos deparamos, frequentemente, com afirmações acerca de sua crise. Tais posicionamentos não estariam sendo proferidos em virtude de sua menor aparição na imprensa de massas?

Não é apenas o crítico que não consegue ver tudo, mas ele também não pode dar conta de maneira satisfatória de produções cuja tecnicidade acha-se fora de sua competência, como as obras interativas, por exemplo: não há críticos dedicados a obras digitais. A única forma de crítica que ainda lhe será permitida, e que me parece interessante, será aquela que pretende esboçar as direções prováveis para as quais apontam as obras. Aquele tipo de atividade que torna preferível o ensaio estético do que a crítica publicada na imprensa. Aqui também as tecnologias da comunicação pressionam os atores da cena artística a deslocar o papel que exerce e a mudar de atividade.

Chamada para projetos de rádio e arte sonora – na Eslovênia

A plataforma independente CONA – Institute for Contemporary Arts Processing anuncia:

“OPEN CALL for radio art & sound art works
Invitation to artists to participate in the project Radio As An Arts Space (deadline June 25, 2011)
In the frame of the project Radio As An Arts Space, Cona is sending out an open call for submission of contemporary sound art and radio art works. Artists and art groups creating in the area of radio art and sound art are invited to apply with existing or new works”.

Para saber mais visite o site  www.cona.si

Agência de projetos não-realizados (Agency of Unrealized Projects – AUP) convoca

Unlike unrealized architectural projects, which are frequently exhibited and circulated, unrealized artworks tend to remain unnoticed or little known. But perhaps there is another form of artistic agency in the partial expression, the incomplete idea, the projection of a mere intention? Agency of Unrealized Projects (AUP) seeks to document and display these works, in this way charting the terrain of a contingent future.

Though the state of being unrealized implies the potential for realization, not all projects are intended to be carried out. In other instances, artists deliberately leave works incomplete, to record very interesting “failures” or experiments. Other planned projects involve consciously utopian, non-utilitarian, and conceptual spaces that were not made available for realization. Whether censored, forgotten, postponed, impossible, or rejected, unrealized projects form a unique testament to the speculative power of non-action.

You are invited to contribute your own unrealized projects to AUP’s growing archive. Contributions can include text (DOC) and image files (two JPEGs or PDFs up to 2MB each), and can be submitted online at www.e-flux.com/aup. Please include one paragraph describing your project.

Submission deadline: May 25, 2011

The Agency of Unrealized Projects (AUP) will be opening a temporary office in Basel this June, comprising of an archive of unrealized art projects. This will present projects collected through this open call and those collated by Hans Ulrich Obrist and Guy Tortosa following several years of international research conducted in the late 90s. AUP follows the exhibition of the book project Unbuilt Roads: 107 Unrealized Projects, presented as a public archive at e-flux in 2009.

AUP is a project of e-flux in collaboration with the Serpentine Gallery devised by Julieta Aranda, Hans Ulrich Obrist, Julia Peyton-Jones and Anton Vidokle.

Agency of Unrealized Projects (AUP) identity is designed by Liam Gillick.