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Author: artesquema
Viva o contato, viva a vaia / 28ª Bienal por Ricardo Basbaum
(…)Este é o ponto que me parece mais forte e significativo nesta 28ª edição da Bienal de São Paulo (e que esteve deliberadamente ausente em 2002 e 2004) –talvez a mais francamente curatorial, de modo esclarecido: o oferecimento público da transparência dos gestos de construção do evento.
Para o texto na Ãntegra acesse Trópico – Viva o contato, viva a vaia
[BIENAL DE SAO PAULO] especial
Indicado por Traplev, segue um site com diversos comentários de forasteiros a respeito desta tão criticada Bienal de São Paulo. O evento tem sido duramente atacado por abordar um assunto importante mas cujo modo de aproximação escolhido pela curadoria interessa a poucos. Enfim, o assunto é extenso e terá espaço para uma crÃtica mais elaborada após o término do evento. Por enquanto, segue mais este link:
MATADERO MADRID – bolsas de criação para artistas
Bases y formularios de solicitud disponibles en:
www.mataderomadrid.com
ART Interview – ONLINE Magazine – Competição de artistas online
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Esta semana é dedicada à s coisas bizarras. Após o post sobre as aquarelas do Marylin Manson na Feira Miami Basel, surgiu este irresistÃvel link de um concurso com prêmios em até 17.000,00 euros para trabalhos publicados no site desta revista online. Há muitos artistas e trabalhos, e a qualidade é diversa. Uma loucura, meus amigos. Mas se o esquema dá margem à divulgação de todo e qualquer tipo de obras, por outro é também um modo democrático de fazer uma produção circular. Afinal, há gosto para tudo. Os 3 vencedores do concurso são escolhidos por júri especializado e também por um júri popular formado pelos que acessam o site. A visita diverte e se você é um artista ainda pode se inscrever no concurso.
IDENSITAT – Chamada de projetos
IDENSITAT
IDENSITAT es un proyecto artÃstico que investiga formas de incidir en el espacio público a través de propuestas creativas en relación al lugar y al territorio desde una dimensión fÃsica y social.
IDENSITAT se establece como un espacio de producción e investigación en red fundamentado en el arte que experimenta nuevas formas de implicación e interacción en el contexto social.
El conjunto de actividades que promueve se definen por la producción de proyectos, a partir de la combinación entre la convocatoria abierta y la invitación, con la finalidad de promover propuestas para contextos especÃficos; por acciones educativas, a través de las cuales se detectan colectivos locales a los que se propone trabajar en la intersección de estos proyectos con alguna de sus actividades programadas; y por proyectos de documentación que participan como trabajos realizados en otros contextos. Estos se presentan mediante acciones comunicativas y de difusión como debates, exposiciones o publicaciones.
MARILYN MANSON’S PAINTINGS – GALERIE BRIGITTE SCHENK
marilyn manson. when i get old, 2002
Depois de Vera Fischer, agora temos Marilyn Manson arrasando nas pinturas. Tudo bem que ele se sai melhor nas telas emolduradas do que a nossa musa, mas ele como artista plástico continua o mesmo ótimo showman que explora uma imagem bizarra de si. A galeria supracitada alardeia que estará na Feira Miami Basel, a mais cool do momento, apresentando aquarelas dessa grande estrela multifacetada. Vai vender os tubos.
MARILYN MANSON’S PAINTINGS IN INAUGURAL U.S. EXHIBITION DURING ART BASEL MIAMI 2008, PRESENTED BY GALERIE BRIGITTE SCHENK IN COLLABORATION WITH 101 EXHIBIT – A NEW GALLERY SPACE IN THE MIAMI DESIGN DISTRICTÂ
ReverberAÇÕES » Reverberações 2008
Estão abertas as inscrições para o ReverberAÇÕES »
Reverberações 2008 – Festival independente focado nos processos coletivos de trabalho e criação. Acesse o site e informe-se!
De 12 a 20 de Novembro, em São Paulo. É grátis. É livre. É para todos.
Esta Bienal… reflete a arte contemporânea? Por Aracy Amaral
O que é o “espaço vazio” da Bienal? Prédios e habitações vazias em nossos tempos são um convite certo à “invasão”. Se não ocorre “ocupação”, vamos ocupá-los. Assim pensaram visitantes de um museu, cujo diretor, na década de 80, deixou o espaço vago para motivar a população, numa cidade no sul da França, a ocupá-lo com objetos e obras que traziam de casa. Mas acontece que hoje vivemos em tempos bem mais agressivos.
Leia na Ãntegra o artigo da crÃtica e curadora paulistana Aracy Amaral sobre a 28ª Bienal de Artes (O Estado de São Paulo, 31/10/2008): Esta Bienal… reflete a arte contemporânea? – Arte & Lazer – Estadão.com.br
brasil_cuba
Relato da experiência recente da midia-ativista e criativa Tati Wells (não vou chamá-la de artista por que talvez ela não goste) em Cuba, onde foi para fazer trabalhos de ajuda humanitária e cultura. O relato é um alerta, apesar de não trazer grandes novidades.
“Em setembro de 2008 passei quase 40 dias em Cuba. A minha primeira noite foi na casa de Liz & Jac que conheci através do projeto desislaciones, de rosa. Foi nessa casa que tive os primeiros contatos com a realidade de Cuba. No dia seguinte à minha chegada, ao passear com Jac no Malecón, um guarda nos pára pedindo identificação. A noite já não podia mais dormir em sua casa pois havia perigo de aparecer alguma força policial atrás deles e de mim, já que receber visita na casa de um cubano é ilegal, mesmo um parente. Foi nesse incidente inicial que percebi a bolha em que estava, a paradoxal Cuba, terra de revolução e de vigilância, de utopismos e controle social, de comunismo e ilegalidade, de analfabetismo proibido, casa para todos, cultura de ponta e crise alimentar.
Durante a convivência com Liz & Jac também fiquei sabendo da censura à trabalhos e conversamos sobre a dificuldade de uma colaboração sobre arte e tecnologia em um contexto tecnológico praticamente inexistente – onde peças são carÃssimas e impossÃvels de achar (se você não pede a alguém que venha de fora sujeitando-se a pagar as altÃssimas taxas alfandegárias e tendo como risco a perda do mesmo). Justamente por esta razão, não instalamos linux na mimosinha que tinham em casa, não havia memória suficiente. A internet é proibida nas casas pessoais e apenas 3 ou 4 espaços públicos em toda cidade de Havana dispõem do carÃssimo acesso (por volta de 7 dolares a hora por uma conexão lentÃssima). Todos os meios de comunicação são estatais e pertencem ao Partido Comunista, jornais culturais alternativos duram no máximo 2 anos (como uma experiência de suplemento artÃstico que Jac e Liz fizeram) e a comunicação por computadores se resume a uma grande Intranet de e-mails compartilhados por professores, educadores, médicos etc, que dividem algumas informações previamente escolhidas pelo “grande servidor”.
Em uma oficina de 3 dias e mais outros esforços pessoais em diferentes espaços e ocasiões, fizemos uma proposta de projeto em comum, que une a obsolescência tecnológica brasileira que a cada ano renova sua imensa máquina estatal por exemplo, à expertise dos recicladores cubanos (cacharreros) que re-aproveitam todo material existente, preservando maquinário, móveis e residências centenárias em meio à precariedade de suas condições. O trabalho em software livre realizado por brasileiros e brasileiras também têm muito a contribuir com o contexto contra-hegemônico cubano. Vamos ver se é possÃvel dar continuidade à colaboração. Idéias são mais do que bem-vindas!”
O texto com fotos está em: http://midiatatica.info/desislaciones_brasil_cuba.html