Esta Bienal… reflete a arte contemporânea? Por Aracy Amaral

O que é o “espaço vazio” da Bienal? Prédios e habitações vazias em nossos tempos são um convite certo à “invasão”. Se não ocorre “ocupação”, vamos ocupá-los. Assim pensaram visitantes de um museu, cujo diretor, na década de 80, deixou o espaço vago para motivar a população, numa cidade no sul da França, a ocupá-lo com objetos e obras que traziam de casa. Mas acontece que hoje vivemos em tempos bem mais agressivos.

Leia na íntegra o artigo da crítica e curadora paulistana Aracy Amaral sobre a 28ª Bienal de Artes (O Estado de São Paulo, 31/10/2008): Esta Bienal… reflete a arte contemporânea? – Arte & Lazer – Estadão.com.br

5 thoughts on “Esta Bienal… reflete a arte contemporânea? Por Aracy Amaral”

  1. Me lembrei da reportagem que li, é a matéria da Camila Molina, e publicada no Estadão Online no dia 26 de outubro de 2008.

    Basbaum comenta: “a Bienal tem de saber lidar com isso”. “É um modo de expressão em estado bruto. Não acho graça. Acho feio, mas é parte da sociedade. E a Bienal tem de estar aberta para a sociedade”, afirmou.

    pena é constatar que a instituição não esta aberta para dilogar com a sociedade……

  2. Me parece que Aracy Amaral quer ser curadora de alguma Bienal espetacular no Brasil…..
    soa como questao de gosto…. porque convir em apresentar alguns dos trabalhos citados na critica, é demais outro conceito de “bienal”, que nao a que esta em pratica neste ano.
    nada a ver.

  3. Oi Traplev, não concordo muito contigo… Claro que há a tal questão do gosto e também dela propôr uma curadoria mais convencional, que seria a sua e não a do atual curador. Mas concordo com ela quando critica a desimportância que se deu à riqueza e diversidade da produção nacional, ao mesmo tempo em que a verba das artes plásticas foi destinada a pagar espetáculos de dança e música, os quais já têm seus lugares nos circuitos culturais. Acredito, como ela e muitos, que a Bienal tem um valor importantíssimo de formação de público e que é um desperdício fazer uma bienal “minimalista” como esta. Alguém comentou num texto que esse aspecto ‘clean’ da Bienal só afugentava o público e gerava mais preconceito contra a arte contemporânea.
    Esta Bienal está muito ‘feita para os amigos dos curadores’, e isso é ruim para um evento com a dimensão deste.

    E agradeço o comentário do Basbaum postado pelo Ricardo. Também acho…

    Abraços!

  4. oi, é Daniela que escreve?
    sabe que tb concordo com vc Dani, realmente a critica da Aracy tem diversos caminhos, apenas me ative em uma delas, mas eu noto essa desimportancia por esta edicao da Bienal de SP, aqui na Europa nada se comenta nos sites especializados, por ultimo que saiu uma critica da Ligia Nobre muito bem argumentada. Mas se formos olhar o contrario, tb quando realizou-se a bienal de berlin este ano aqui, no brasil nada se falou….
    emfim, mil coisas……outros interesses.

    um site que tem feito um acompanhamento critico da 28 Bienal de SP. é a esferapublica.org e também o curatoria forense:

    http://www.curatoriaforense.net/niued/?page_id=236

    abracos,
    r

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