LIKKUA.com

Projeto de comunicação visual e propostas artísticas multimídia baseado em Berlim. Tem alguma informação em alemão, mas que não compromete em nada a compreensão das realizações através das suas imagens. A artista Cristiane Egger, uma das responsáveis pelo projeto, fala português muito bem – para quem quiser mandar e-mail. Visite o LIKKUA

IKT/International Association of Curators

Associação internacional de Curadores de Arte Contemporânea, com sede em Paris. O site não funciona ainda muito bem, e não podemos saber (ainda) qual a finalidade desta comunidade curatorial. Seus membros parecem todos pertencer a Museus e Centros de Arte, formando uma rede de trabalho. Seria bacana ter algum curador brasileiro nesse time, já que a arte brasileira está tão “inn” lá fora, e aqui dentro sempre tão “out” dos orçamentos e interesses educativos, sociais, culturais, blábláblá. Conheça o IKT

7ª Bienal dos Emirados Árabes

Não posso nem imaginar o quão difícil deve ser realizar uma bienal nos Emirados Árabes. Mais do que financiamento, a questão deve ser falta de liberdade de expressão e criação. Parece que nesse país os jovens, ricos, não podem fazer festas, ouvir som alto nem namorar. Só que há acesso a dvds de filmes ocidentais… Confusão ideológica na certa.
Visite a SHARJAH BIENNAL

Declaração Breve

Caros visitantes, o ano de 2005 começa com o despontar de diversos projetos interessantes de colegas curadores, artistas e produtores, mas eis que já temos a pergunta na ponta da língua: como angariar fundos para nossos projetos que, coitados, lidam com arte contemporânea, o bicho esquisito do meio cultural? E por que é esquisito?

Por que faz pensar, e num país interessantíssimo e desigual como o Brasil, os Donos da cultura não querem que a população pense muito. Reflexão gera questionamento, que por sua vez gera transformação. Mas vamos transformar o que, meus senhores? A anestesia fácil da televisão deixa todo o mundo sintonizado na mesma música de letra vazia e melodia tonta.
Ao apresentar um projeto de arte, o primeiro que se quer dele, no Brasil de hoje, é que tenha uma função social e educativa. Quanto mais crianças carentes ele arrebanhar, melhor para o patrocinador, que deixa de pagar mais impostos: isso é marketing sócio-cultural. Bom para as crianças, e nem sempre para os projetos… Não será que o Estado repassa muita responsabilidade para ONGs e produtores culturais quando deveria aumentar a quota orçamentária destinada a Cultura (que atualmente é de 0,3%!) e investir seriamente em EDUCAÇÃO?

Viva viva os projetos sociais, e mais aqueles que se desdobram de algum projeto de arte. Mas viva viva também aqueles projetos que têm uma preocupação conceitual e não tenham um desdobramento social direto, para que não precisem forçar a barra com oficinas improvisadas em comunidades carentes para satisfazer mais que tudo, o patrocinador e o governo federal com seus dados de realizações.

Para que a arte continue se desenvolvendo plenamente no Brasil, é necessária a reforma do ensino primário e o incentivo a leitura.

E só assim a esquisita Arte Contemporânea deixará de ser coisa de ricos. Falei?

S T E I M

É um interessante centro voltado para a pesquisa de instrumentos e ferramentas musicais eletrônicas, em Amsterdam. Possui outros links para instituições de fomento e estudo de recursos eletrônicos e digitais multimídia, com ênfase na produção sonora na Holanda e em outros países.
S T E I M