Performance Presente Futuro vol.III

Apresentamos a 3a edição deste festival dedicado às interações entre performance arte e novas mídias.

PROGRAMAÇÃO
Performance Presente Futuro vol. III
Oi Futuro Flamengo, Rio
11, 12, 13 e 14 de novembro de 2010

Curadoria: Daniela Labra
Realização: Oi Futuro
Patrocínio: Oi e Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro
Produção: Automatica

Performances e Vídeos – 4º e 5º andares
Apresentação das Guerrilla Girls

11 de novembro de 2010, quinta-feira
14h às 18h – Sérgio Zevallos – performance “Filstudio Melodrama”
12h às 17h30 – Celina Portella – vídeoinstalação “Derrube” (12” 30′) e “365º” (9”)
18h – Mary Fê – Performance “Meu Pequeno Terrorismo de Bolso – Broadcasting Live!”
18h30 – Claudia Herz – performance , com participação de Fausto Fawcett, “Para
Anna Pink”
19h30 – Guerrilla Girls – performance Teatro

12 de novembro de 2010, sexta-feira
14h às 18h – Sérgio Zevallos – performance “Filstudio Melodrama”
12h às 17h30 – Celina Portella – vídeoinstalação “Derrube” (12” 30′) e “365º” (9”)
17h30 – Mary Fê – performance “Meu Pequeno Terrorismo de Bolso – Broadcasting Live!”
18h – Marco Paulo Rolla – performance “Narciso”
19h – Dupla Especializada (Ricardo Basbaum e Alexandre Dacosta) – performance
“Registro de memória”

13 de novembro de 2010, sábado
14h às 18h – Sérgio Zevallos – performance “Filstudio Melodrama”
12h às 17h – Celina Portella – vídeoinstalação “Derrube” (12” 30′) e “365º” (9”)
12h às 14h – Guerrilla Girls – Workshop
17h – Mary Fê – performance “Meu Pequeno Terrorismo de Bolso – Broadcasting Live!”
17h30 – Palestra: “Festivais de Performance – atravessando categorias, alterando tempos e reorganizando espaços”. Com Wilson Diaz (Helena Producciones/ Festival de Performance de Cáli) e Marco Paulo Rolla (CEIA; Manifestação Internacional de Performance, BH). Mediação: Daniela Labra.
19h – João Penoni – performance “Latente”

14 de novembro de 2010, domingo
14h às 18h – Sérgio Zevallos – performance “Filstudio Melodrama”
12h às 20h – Pips:lab  – instalação multimídia e interativa “Luma2solator”
16h30 às 18h – Daniel Lima – Conversa com o artista.
18h – Mary Fê – Performance “Meu Pequeno Terrorismo de Bolso – Broadcasting Live!”
18h30 às 19h30 – Siri – instalação sonora “MP3xperimental”, a partir das 12h

Mostra Guerrilla Girls – Exibição de imagens documentando os 25 anos de carreira do coletivo
Vídeo – Maria Lynch – Incorporáveis (3’)
Mostra de vídeo – Daniel Lima – Ações de resistência e inscrição no territorio urbano

Carpe Diem

Falamos desta plataforma de pesquisa e espaço experimental regido, entre outros, pelo curador luso-brasileiro Paulo Reis:

Carpe Diem Arte e Pesquisa é uma plataforma de pesquisa, experimentação e estudos no âmbito das artes contemporâneas. Instituição independente e sem fins lucrativos, apresenta-se como uma estrutura multidisciplinar e plural para as artes visuais, com o objectivo de proporcionar uma rede de troca de informações entre criadores, teóricos, estudantes, produtores e público.

Situado na Rua de O Século 79, no antigo Palácio Pombal – prédio pertencente a EGEAC/CM, parceira no projecto, Carpe Diem Arte e Pesquisa é parcialmente financiado pela DGartes / Ministério da Cultura. Por ser um organismo sem fins lucrativo, conta também com uma rede de colaboradores e apoios de entidades culturais.

A programação está vocacionada para residências de artistas nacionais e estrangeiros que realizam exposições site specifics e master classes, para além de uma série de actividades paralelas como conferências, conversas com os artistas e visitas guiadas.

http://carpediemartepesquisa.wordpress.com/

Arte da Censura

Carlos Garaicoa.  Carta a los Censores, 2003

Lo Que Oculta la Censura – por Lucas Ospina

El arte que más atención recibe por estos días es el de la censura, tal vez esto se deba a que se trata de obras de creación colectiva: un artista hace una cosa, alguien la censura, el artista protesta, la prensa da forma y la audiencia reacciona.

El censurado hace bulla, como la hizo hace poco Carlos Uribe cuando un mural suyo, alegórico al criminal Pablo Escobar, fue puesto sobre la fachada del Centro Colombo Americano de Medellín y a los tres días fue borrado por la institución: “He sentido violados mis derechos a la libre expresión y más aún, a mi condición reflexiva y libre como artista visual de expresar, señalar y opinar sobre lo que se antoje.”

Vino la prensa y la obra revivió, amplió su nuevo horizonte al mundillo nacional: el artista y el curador institucional se rapaban la razón, uno le daba curso a su letanía, el otro se metía en un berenjenal ético, decía que el mural fue borrado porque podía “herir sensibilidades”; no especificó si se refería a la sensibilidad propia —ser despedido— o a sensibilidades extremas que podían ejercitar su “condición reflexiva” a punta de petardos sobre la fachada del ente binacional (hay que ver si el antojo temerario del artista lo lleva a poner su mural sobre la fachada de su residencia).

Aun así, ambos antagonistas se pusieron de acuerdo para completar esta obra de género censura: el censurado la dibujó, el censurador la coloreó y la prensa la enmarcó. Algunos artistas se victimizan tanto que revelan algo más: el deseo de ser censurados, la atracción y necesidad por una fuerza externa y opresiva que los viole. El censor deja de ser bruto y su acto arbitrario pasa a formar parte de la obra: completa, hace y logra —gracias a la caja de resonancia publicitaria— lo que la inane política del arte no alcanza en lo social.

El sol alicaído de la cultura hace que cualquier polémica alrededor de una obra enana y normal proyecte una sombra inmensa y única que termina por ocultar el fulgor de otros tesoros: en la misma ciudad, por ejemplo, se expone la obra de una artista que comenzó como una señora que hacía cuadros, como tantas, y luego se convirtió en toda una señora pintora. En una de las salas del nuevo Museo de Arte Moderno se exhibe La cama con cosas, un óleo sobre lienzo de 1.90 por 1.40 metros hecho en 1983 por Ethel Gilmour. El ángulo de visión abisma al espectador a ser un diosito fisgón que espía a una pareja dormida o que ve televisión; ellos, maduros, encamados, desnudos pero cobijados, están mediados por una virgen; sobre el lecho hay —muy bien pintados— un control remoto, tres mascotas, dos libros de arte, una merienda, un sombrero florido, un kit de fumador y la prensa dominguera que muestra en portada a un bandolero armado: un insurgente, un terrorista. Si se trata de censurar retratos de criminales aquí hay algo que sí vale la pena para el juego de ocultar, se trata de una composición extraña y sutil, ambiciosa y sencilla que de ser prohibida daría morbo conocer. Pido encarecidamente a las directivas del museo que hagan lo propio: ¡censúrenla!

extraído de: http://salonkritik.net/10-11/2010/10/lo_que_oculta_la_censura_lucas.php#more

29a. Bienal de Ṣo Paulo РComunicado

Recebido por e-mail em 13/10/2010:

Em resposta ao texto São Paulo Arde: o espectro da polítca na Bienal, divulgado pelo artista Roberto Jacoby em seguida à solicitação de retirada ou encobrimento de parte da obra El alma nunca piensa sin imagen, exibida na 29ª Bienal de São Paulo, os curadores-chefes da exposição vêm a público declarar o seguinte:

1. Ao contrário do que o texto afirma, em momento algum o projeto apresentado à curadoria da 29ª Bienal de São Paulo pelo Sr. Roberto Jacoby fazia referência direta à campanha presidencial no Brasil. Em todas as inúmeras comunicações feitas (por email, skype e telefone), o artista afirmou querer refletir sobre processos eleitorais a partir de uma campanha fictícia e hipotética. O conteúdo das informações fornecidas pelo artista está expresso no texto que apresenta sua obra, publicado no catálogo e no site da exposição.

2. O fato de as imagens dos candidatos Dilma Roussef (PT) e José Serra (PSDB) estarem publicadas no catálogo e no site da 29ª Bienal de São Paulo não atesta, em absoluto, o conhecimento prévio da curadoria sobreo conteúdo do trabalho tal como apresentado no espaço expositivo. As imagens foram entregues pelo artista apenas ao final do prazo de fechamento da edição do catálogo (…)

SEGUE