Política Cultural e Eleições

Do site Cultura e Mercado, de Leonardo Brant, recebi uns apontamentos que julgo importantes para estimular o debate e o pensamento acerca do futuro das políticas culturais no Brasil.

Porém, aproveito para lançar a provocação: Se em escala federal as políticas culturais se desenvolveram bem nos últimos anos, graças a ministros que pertenceram ao PV, no nível municipal o setor ainda não é levado à sério. Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, grande capital e vitrine turística deste país, os centros de arte administrados pela Prefeitura tem um orçamento hilário de tão parco.

Na era em que a cultura é entendida como investimento, oportunidade de negócio e geração de renda, a classe artística desta e de muitas outras cidades brasileiras ficam mortificadas com a atenção dada aos viradões espetaculares e comícios culturais, enquanto que os equipamentos culturais já existentes só recebem esmolas. Não faz sentido.

Mas vamos ao debate sobre as plataformas de governo, no Cultura e Mercado:

Dilema do descaso: os candidatos não têm propostas para a cultura por que as pesquisas não apontam cultura como prioridade? Ou as pesquisas não revelam cultura como prioridade por que a mídia não cobre o assunto? Começou a corrida eleitoral e, para variar, a política cultural continua em segundo plano.

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